Feridas cirúrgicas infectadas representam um desafio significativo na recuperação de pacientes, podendo prolongar o tempo de internação, aumentar o risco de complicações e comprometer os resultados do procedimento. A terapia hiperbárica surge como uma abordagem eficaz para acelerar a cicatrização, controlar infecções e favorecer uma recuperação segura.
A terapia hiperbárica consiste na administração de oxigênio 100% puro em uma câmara pressurizada. Sob essas condições, o oxigênio se dissolve em maiores quantidades no plasma sanguíneo, alcançando tecidos com circulação comprometida e promovendo efeitos terapêuticos significativos.
Aumento da oxigenação tecidual: Favorece a regeneração celular e combate bactérias, especialmente as anaeróbias.
Redução da inflamação: Diminui o edema e melhora o ambiente de cicatrização.
Estimulação da formação de novos vasos sanguíneos: A angiogênese aprimora a perfusão sanguínea nas áreas afetadas.
Fortalecimento da resposta imunológica: Melhora a eficiência das células de defesa no combate à infecção.
A terapia hiperbárica é especialmente recomendada para casos de:
Feridas cirúrgicas com cicatrização tardia;
Infecções resistentes a tratamentos convencionais;
Risco de necrose ou exposição de próteses;
Complicações em pacientes diabéticos ou imunossuprimidos.
Aceleração do processo de cicatrização;
Redução da necessidade de reintervenções cirúrgicas;
Diminuição do tempo de internação hospitalar;
Prevenção de amputações em casos graves;
Melhora da qualidade de vida do paciente.
A terapia hiperbárica é uma estratégia comprovada para o tratamento de feridas cirúrgicas infectadas, oferecendo benefícios significativos na recuperação. Ao promover a oxigenação adequada dos tecidos, estimular a regeneração e fortalecer o sistema imunológico, a oxigenoterapia se consolida como um recurso essencial para quem busca uma recuperação mais rápida, segura e eficiente.