Durante uma prova ou campeonato, o corpo sofre múltiplos impactos fisiológicos. As rupturas microscópicas das fibras musculares e a inflamação sistêmica são inevitáveis. Além disso, ocorre a depleção do glicogênio muscular, o que compromete a reposição energética, e um desequilíbrio eletrolítico que afeta a contração muscular e a hidratação celular.
Outro ponto relevante é o estresse competitivo no sistema imunológico e hormonal. O aumento do cortisol, típico de momentos de alta pressão, pode gerar queda da imunidade, tornando o atleta mais suscetível a infecções. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga persistente, queda de rendimento, distúrbios do sono e dores musculares prolongadas.
Antes de abordarmos as terapias mais avançadas, é importante destacar que os pilares básicos da recuperação continuam sendo indispensáveis.
Um cuidado especial deve ser dado ao consumo de álcool e excessos alimentares, que podem comprometer a regeneração muscular e o sono.
A evolução da medicina esportiva trouxe novos métodos que auxiliam no processo de regeneração. Entre eles:
A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) consiste na inalação de oxigênio 100% puro em ambiente pressurizado. Nessa condição, a concentração de oxigênio dissolvido no plasma aumenta de forma significativa, permitindo uma difusão mais eficiente para os tecidos.
Enquanto a oxigenação normobárica tem limitações fisiológicas, a OHB ultrapassa essas barreiras e garante entrega profunda de oxigênio, inclusive em áreas lesionadas ou inflamadas. Por essa razão, atletas de elite de diversas modalidades já incorporaram a terapia em seus programas de recuperação.
A eficácia da OHB está em seus múltiplos mecanismos fisiológicos:
A recuperação é parte essencial do ciclo de performance e não deve ser negligenciada. A Câmara Hiperbárica acelera processos biológicos que favorecem a regeneração muscular, imunológica e neurológica, permitindo que o atleta retorne ao treino em menos tempo e com maior segurança.
Atletas que investem em estratégias de recuperação integradas conseguem resultados mais consistentes e duradouros. Afinal, quem recupera melhor, volta mais forte.